Nascido em Erfurt, na Turíngia, Alemanha, em abril de 1864, o sociólogo e cientista político Max Weber foi professor de economia nas universidades alemãs de Freiburg e Heidelberg e é considerado um dos fundadores clássicos da Sociologia. Dotado de espírito investigativo particularmente aguçado e de grande erudição, criou uma nova disciplina, a Sociologia da Religião, no âmbito da qual desenvolveu estudos comparados entre a história econômica e a história das doutrinas religiosas.
Weber foi também um dos primeiros cientistas sociais a chamar a atenção para o fenômeno da burocracia, não só no Estado moderno mas também ao longo da História.
De acordo com ele, a Sociologia deveria estudar o sentido da ação humana individual, que deve ser buscado pelo método da interpretação e a compreensão. Weber preocupava-se ainda com a responsabilidade social dos cientistas sociais e defendia a busca da neutralidade na vida acadêmica e na investigação científica.
As teorias de Weber exerceram grande influência sobre as Ciências Sociais a partir da década de 1920. Em uma de suas obras mais conhecidas, procurou demonstrar a existência de uma estreita ligação entre a ética protestante e a ascensão do capitalismo.
Suas principais obras são: A ética protestante e o espírito do capitalismo (1905) e Economia e sociedade (publicada postumamente em 1922).
Fonte: OLIVEIRA, Pérsio Santos, Introdução à Sociologia. Ed. Ática.
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